Oito pessoas aguardam resultados de exames para confirmação do diagnóstico de dengue em Louveira. Desde o início do ano, 3 casos da doença foram confirmados no município. Diante do cenário, a Secretaria de Saúde alerta para a importância do combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. 

 

“A pandemia tem chamado a atenção neste momento, mas não podemos esquecer que as outras doenças também estão presentes no nosso dia a dia. O combate à dengue depende de pequenas ações que precisam ser realizadas periodicamente. Não deixar água parada em vasos, garrafas ou pneus, manter calhas limpas, caixas d’água fechadas são apenas algumas medidas que devem ser adotadas por todos para evitarmos a proliferação do mosquito”, afirma o secretário de Saúde, Eduardo Gomes de Menezes. 

 

O secretário ressalta ainda que o atual momento, onde grande parte da população precisa permanecer em casa em respeito às medidas de isolamento, é uma excelente oportunidade para a realização da varredura residencial. “Pedimos que as pessoas aproveitem estes dias em casa para analisar e limpar cada cantinho das residências no intuito de eliminar os possíveis criadouros do mosquito”, aconselha. 

 

Entre os casos confirmados, 2 são autóctones (contraídos no próprio município) e 1 importado (contraído em outra cidade). 

 

 

Com o início da Fase Emergencial do Plano São Paulo, a Vigilância Sanitária foi obrigada a suspender temporariamente a operação de combate à dengue realizada de casa em casa pelos agentes de controle de vetor. 

 

“Justamente por isso, solicitamos um empenho ainda maior da população. Precisamos que todos cuidem de suas casas, apartamentos, quintais... Aos condomínios, pedimos que cuidem das áreas comuns. Este cuidado é fundamental neste momento”, ressalta a diretora da Vigilância Sanitária de Louveira, Érica Pin Pereira.

 

Ainda para combater a proliferação do mosquito, a Vigilância Sanitária tem realizado operações de bloqueio químico com nebulização exclusivamente nas áreas que tiveram casos confirmados da doença.  As ações têm como objetivo exterminar a população adulta do mosquito transmissor, vistoriar residências para eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti e orientar a população sobre a forma adequada de combater os focos domiciliares.

 

 

Caso observe o aparecimento de manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados ou febre, busque um serviço de saúde para atendimento. Não tome qualquer medicamento por conta própria. 

 

 

O Aedes aegypti é um mosquito doméstico. Ele vive dentro de casa e perto do homem. Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Os ovos são colocados e distribuídos por diversos criadouros. 

 

Em menos de 15 minutos é possível fazer uma varredura em casa e acabar com os recipientes com água parada – ambiente propício para procriação do Aedes aegypti. Veja as principais orientações:

 

 

• Tampe os tonéis e caixas d’água;

• Mantenha as calhas sempre limpas;

• Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;

• Mantenha lixeiras bem tampadas;

• Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;

• Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;

• Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;

• Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.

 

 

• Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;

• Limpe ralos e canaletas externas;

• Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;

• Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;

• Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.

 

 

Você também pode colaborar no combate à dengue denunciando possíveis criadouros do mosquito pelo número (19) 3878-2323 (horário comercial).