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Desenvolvimento Econômico | 15/10/2013

Divisão de Agricultura participa de Seminário sobre utilização da técnica de ‘Plantio direto na Fruticultura’

Foto: Divulgação

Na última quarta-feira, dia 9/10, foi realizado no Centro de Fruticultura do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) um seminário conduzido pelo pesquisador do Centro de Engenharia e Automação do IAC, Dr. Afonso Peche Filho. Na oportunidade foram apresentadas e discutidas diretrizes para implantação do Sistema de Plantio Direto na Fruticultura. A Prefeitura de Louveira esteve representada pelo diretor de Agricultura Daniel F Miqueletto, que participou do evento juntamente com agricultores, técnicos, estudantes e pesquisadores de diferentes regiões do Estado de São Paulo

            De acordo com Afonso Peche, o Sistema de Plantio Direto (SPD) já é uma tecnologia consolidada e considerada como a maior inovação tecnológica dos últimos anos na agricultura tropical. Na fruticultura o sistema também vem se consolidando na medida em que no sistema tradicional, com o passar dos anos, os danos ambientais provocados pela rotina nos pomares vai aumentando e comprometendo a produtividade e a longevidade das fruteiras “É preciso ter em mente que em determinados locais, principalmente os declinados, o pomar passa a produzir além das frutas, o escorrimento superficial, a erosão e perca de fertilidade do solo. A adoção do SPD na produção de frutas significa menos danos ambientais e lucro certo”, complementa o pesquisador. 

            Para Miqueletto toda nova tecnologia é encarada com muita resistência pelos agricultores tradicionais e por isso está sendo programada uma apresentação sobre o tema visando a sensibilização dos agricultores do município. Também está sendo planejada, em parceria com agricultores locais, a criação de áreas demonstrativas utilizando o SPD na implantação de pomares de uva e de caqui “Estamos muito acostumados com o sistema tradicional de plantio e manejo de solo. Esse procedimento tem base nas regiões de clima temperado e quando é realizado numa região tropical onde predominam o sol e grandes volumes de chuvas em determinados períodos, o resultado é o que vemos hoje: terras “cansadas”, desequilíbrio nutricional e menor vida útil das plantas. Precisamos entender que nosso solo precisa ser manejado de forma a manter e melhorar sua estrutura física, química e biológica, com isso nossas fruteiras crescem num ambiente mais apropriado resultando em maior produtividade e longevidade dos pomares”, completa Miqueletto.