A Prefeitura de Louveira continua com o processo de regularização fundiária. Na última semana, foi a vez dos moradores do bairro Faixa Azul receberem o registro das escrituras públicas de suas moradias. Foram contemplados 55 moradores com o documento que garante a legitimação de posse. A entrega foi feita pelo prefeito Junior Finamore, em conjunto com secretários municipais e vereadores.

O Programa de Regularização Fundiária no Município está a cargo da Fundação Municipal de Habitação (Fumhab) e já beneficiou cerca de 300 famílias, tornando realidade o sonho da casa própria. Com este programa, a Prefeitura torna viável a regularização de moradias em núcleos irregulares e clandestinos da cidade, promovendo melhor qualidade de vida aos moradores e a segurança de se tornarem, de fato, proprietários dos imóveis. Além disso, com a escritura em mãos, é possível ter a liberdade para ampliar ou modificar o imóvel e até mesmo utilizá-lo como garantia para créditos e financiamentos.

“É uma satisfação cumprir com este compromisso, dando início ao processo que os torna proprietários definitivos do imóvel”, disse o prefeito, lembrando outras benfeitorias realizadas no bairro, como rede de água, canalização, energia elétrica. “Temos a preocupação de tornar a vida dos moradores muito melhor. O bairro já foi beneficiado com muitas melhorias e ainda vem mais: vamos providenciar as obras de drenagem para água da chuva”, frisou Finamore.

Lutas e conquistas

André Luiz Leal dos Santos, 32 anos, esperou anos pela regularização. Satisfeito, ele agradeceu à Prefeitura. “A esperança é a última que morre, mas teve vez de eu não acreditar mais nessa possibilidade. Agora estou muito feliz, tanta luta para conquistar um pedacinho de terra, sair do aluguel. Foi uma grande vitória”, enfatizou.
Daniela Santana mora no Faixa Azul há oito anos e destacou não só a entrega das escrituras, como as outras benfeitorias levadas ao bairro, que tornaram o dia a dia dos moradores muito melhor. “Não tínhamos estrutura alguma aqui. Hoje temos água encanada, rede de esgoto, energia elétrica, iluminação. Só faltava mesmo essa documentação para eu e minha família ficarmos sossegados”, disse Daniela.
Jovenil Pacheco Rolim, 40 anos, deu um grito de emoção ao receber a escritura. “Estou muito feliz. Eu tinha esperança de regularizar, mas não imaginei que tudo fosse acontecer tão rápido”.