Cidadão

Empresa

Servidor

Cultura & Eventos | 07/06/2023

Prefeitura de Louveira oferece Oficina Cultural de Pintura em MDF no Bairro Santo Antônio e Centro

As aulas acontecem de terças e sextas-feiras no Centro comunitário do bairro Sagrado Coração e Atelier

A Prefeitura de Louveira tem realizado semanalmente um reforço sobre as Oficinas Culturais que são realizadas na cidade e oferecidas gratuitamente pela Secretaria de Cultura e Eventos. Nesta semana, o destaque é a Oficina de Pintura em MDF.

“Inauguramos recentemente o Atelier, um espaço para as oficinas de artesanato, e também já comentei que pretendemos criar uma casa do Artesão, para tudo que for confeccionado aqui nas oficinas, se torne um ponto turísticos para os nossos visitantes” comentou o Prefeito Estanislau Steck.

As Oficinas de Pintura em MDF acontecem de segunda-feira das 14h às 16h e terça-feira das 9h às 11h temporariamente no Centro comunitário do bairro Sagrado Coração, mas estão em processo de deslocamento para uma das casas da Subestação Eng. Francisco Monlevade e na quinta-feira das 13h às 15h também no Atelier. As aulas são para alunos a partir dos 15 anos.

MDF vêm da sigla em inglês “Medium Density Fiberboard” que em tradução livre seria “Placa de fibra de média densidade”. O MDF é uma variação da madeira que é utilizada em muitos casos, como na criação de objetos e no caso das oficinas, placas decorativas.

Sonia Angelo é a professora responsável por ministrar oficina e conta sobre sua experiência “Pela prefeitura é a primeira vez que eu tenho essa oportunidade. Já dei aula na Cielo, na APAE, em vários lugares, mas com o grupo, pelas oficinas da Prefeitura essa foi a minha primeira oportunidade. São vários grupos, várias turmas, mas todos com o mesmo carinho, com a mesma vontade de aprender, algumas já fazem pra vender mesmo, como venda, como ajuda em casa outras vão decorando as casas, mas são turmas distintas, mas todas com a mesma vontade de aprender”.

As turmas são diversas, Maria Alice Terra Alves, carinhosamente chamada de Dona Maria, é a aluna com maior idade entre elas e comenta “Eu estou vivendo um momento muito importante da minha vida, estou com quase 80 anos. Então pra mim é muito importante estar aqui, viver com elas [outras alunas], compartilhar com elas, não só as nossas pinturas, mas as nossas conversas, nosso entendimento, com amor que a gente tem um pelo outro. Todos os meus materiais foram dados para alguém porque todo mundo fica tão entusiasmado e tão feliz que eu tenho que oferecer de presente para as pessoas”.

Silene Pagotto, uma das alunas de Sonia, também comenta com carinho sobre a oficina e conta que é tão apegada com as peças que produz, que fica com todas elas. “Aqui não somos só artesãs, temos aulas de terapia, porque é uma ajudando a outra. Por enquanto eu não vendi nenhuma peça e nem doei, mas eu vou fazer, ou uma doação ou presente, não vou vender porque todas que a gente faz, a gente não tem vontade nem de dá.A gente tem vontade de ficar mas como é muita coisa a gente tem que presentear.” disse Silene que também brinca “Uma pena que são só duas horas, por mim poderia ser o dia todo. Eu acho que tem tanta gente reclamando, “ai porque eu não sei o que fazer” vem fazer artesanato!”. Silene começou a oficina em outubro de 2022 e revela ser muito grata pela experiência: “Nessa oficina, desde o começo estou aqui. Só temos que agradecer a Prefeitura, a Professora e gente que somos uma família, conversamos entre nós, pintamos, choramos, é tudo junto e misturado, é tudo maravilhoso”.

Mais uma aluna que fala com carinho sobre a professora e a oficina é Valdenia, que revela: "Sobre o curso, pelas fotos que vocês vão ver é um espetáculo, gente. Você aprende de tudo e o mais gostoso é que é aconchegante. É uma união. É uma experiência. Além de você estar aprendendo essa técnica e esse trabalho lindo, é uma alegria muito grande, muito bom” conta Valdenia. As oficinas de artesanato geralmente contam com a presença de alunos adultos, mas é possível encontrar uma exceção na de Pintura em Tecido, Letícia, de apenas 16 anos, conta que começou as aulas por influência da mãe, que também produzia artesanato. “A minha mãe fazia algumas coisinhas de artesanato já e foi através de uma caixinha de chá da minha vó que ela pediu pra eu reformar e eu falei ‘não, eu vou pegar isso’ e comecei a reformar a caixinha dela. Minha mãe falou do curso, eu fui me inscrever e aí [a professora] era Soninha, que a minha família já conhece a Soninha, e é uma coisa que eu gosto muito também. Eu penso em continuar bastante, e como dizem pra mim é uma terapia aqui”.