Saúde | 09/03/2022
POLIOMIELITE - Saúde faz alerta para a vacinação de pessoas que viajam para áreas internacionais de risco para a doença
Alguns países pelo mundo ainda enfrentam a doença, principalmente na Ásia e no continente africano
A Secretaria de Saúde de Louveira alerta para a importância da vacinação contra o vírus da poliomielite para viajantes internacionais que visitam países considerados como áreas de risco.
A poliomielite é uma doença em processo de erradicação. No Brasil, novos casos não são registrados desde 1990. Alguns países pelo mundo ainda enfrentam a doença, principalmente na Ásia e no continente africano.
Para viajantes que vão para essas áreas de risco (veja lista abaixo), é recomendado estar com o esquema vacinal em dia e aplicar a dose de reforço, se necessário, 4 semanas antes de viajar.
As pessoas que chegam de viagem a estas áreas devem seguir a mesma orientação. Se a última dose foi há mais de 12 meses, é recomendado tomar a dose de reforço ao retornar.
Países de risco
- Países endêmicos: Afeganistão e Paquistão.
Países de risco: Angola, Mianmar, Malásia, Filipinas e Zâmbia.
- Países com surto:
África: Benin, Burkina Faso, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Djibuti, Etiópia, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Quênia, Libéria, Malawi, Mali, Madagáscar, Mauritânia, Moçambique, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Sudão do Sul e Uganda.
Mediterrâneo Oriental: Egito, Somália, Sudão e Iêmen.
Europa: Tajiquistão e Ucrânia.
Vacina em Louveira
A vacinação contra a poliomielite em Louveira segue o calendário do Estado.
Uma dose ao completar: 2 meses, 4 meses, 6 meses, 15 meses e 4 anos. Mesmo em casos de atraso, deve ser continuado o esquema vacinal.
Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) realizam a vacinação.
CLIQUE AQUI para conferir as localizações e contatos.
A pólio
A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus. Pode infectar crianças e adultos por meio do contato com as fezes ou com secreções eliminadas pela boca da pessoa infectada. Nos casos graves ela pode causar a paralisia muscular, atingindo principalmente as pernas.
A doença pode deixar sequelas como: paralisia em uma ou ambas as pernas, atrofia muscular, dores nas articulações e problemas ortopédicos.
Não existe tratamento específico. Todos os pacientes devem ser hospitalizados e tratados de acordo com os sintomas e quadros clínicos. A única forma de prevenção é a vacina.
Os sintomas são principalmente: febre, dor de cabeça, dor no corpo, vômito, prisão de ventre, rigidez na nuca e até meningite. Caso apresente qualquer um desses sintomas, principalmente após viagem recente a um dos países da área de risco, procure atendimento médico.