Cidadão

Empresa

Servidor

Cultura & Eventos | 27/11/2014

Celebração da Consciência Negra em Louveira valoriza cultura afro-brasileira

Consciência Negra

Quem compareceu à Praça Padre Pedro Sanchez, Bairro Santo Antônio, na última quinta-feira (20 de novembro), pôde presenciar uma verdadeira ode a Zumbi dos Palmares, líder do maior dos quilombos na época do Brasil colônia e principal símbolo da resistência negra. Durante a performance do grupo Angoleiros, o herói afro-brasileiro – o qual empresta a data de sua morte ao feriado do Dia da Consciência Negra – se tornou figura constante.

“A data reforça o nome de Zumbi dos Palmares, o grande herói brasileiro. Eventos que homenageiam a cultura negra como este são muito importantes para ajudar a romper a barreira do preconceito racial, e social também”, opinou o Rafael Salestiano, o mestre Rafa, do Angoleiros de Juremá e que é também professor de artes circenses no Centro de Convivência da Juventude. Segundo ele, a comemoração da consciência negra é importante para relembrar a história do povo negro no Brasil – “uma história de muita luta e resistência”- e para “afirmar a nossa negritude e a nossa ancestralidade”, disse.

O evento, organizado pela Secretaria de Cultura da Prefeitura de Louveira, contou também com apresentações dos grupos do Centro de Convivência da Juventude (CCJ) de Dança de Rua e grafitagem, além de apresentação de capoeira, maculelê (um jogo de bastões remanescente dos antigos índios cucumbis) e, encerrando a programação, samba raiz com o Grupo Versá.

Importância para a cidade

Morador do Bairro Santo Antônio há dois anos, o vigilante Diógenes Sales Ferreira elogiou bastante a ação da Secretaria de Cultura. Acompanhado pela esposa Catarina e pelos enteados Karina, 14, e Caio, 3, ele afirmou que a comemoração do dia da consciência negra é um evento para todo o povo brasileiro, já que o Brasil possui ligações fortes com a cultura africana. “Quando os governantes se dispõem a comemorar o Dia da Consciência Negra, estão comemorando a resistência não só do negro, como do pobre, do trabalhador”, opinou.