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Saúde | 02/06/2014

Após 2 meses de funcionamento, CAPS I atende 62 pacientes com transtornos mentais

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Após 2 meses de funcionamento, CAPS I atende 62 pacientes com transtornos mentais

O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) I, coordenado pela Secretaria de Saúde de Louveira, completou no final de maio dois meses de funcionamento. Durante o período, a unidade voltada ao tratamento humanizado de pessoas com transtorno mentais atendeu 62 pacientes e recebeu muitos elogios dos usuários.

Os pacientes têm trazido na fala o verdadeiro sentido do CAPS I, para eles.  Segundo o usuário R. N., o trabalho desenvolvido na unidade permitiu a convivência com outras pessoas. “Isso me fez sentir melhor”, completa.

Já na usuária E. A. S., o sentimento de participar das atividades do CAPS é ainda mais profundo. Ela relata que depois que começou a vir no CAPS I sentiu que algo mudou dentro dela, e que até se emociona quando cita a oportunidade de convivência com os companheiros e a equipe técnica.

Nestes dois meses a equipe técnica tem construído junto com os usuários a dinâmica do CAPS I. Para a terapeuta ocupacional Isabel Cristina, o molde de funcionamento do CAPS “potencializou o tratamento de diversos pacientes, trazendo diversos avanços”, tanto a respeito dos transtornos quanto “na convivência social entre os usuários”.

A técnica de enfermagem Dhyeilli Antunes Ferreira, por sua vez, relata que os usuários têm surpreendido no grupo de música, “que proporciona grande oportunidade de interação, envolvimento e vivência, resgatando experiências boas de suas vidas”.

O órgão atende pacientes com idade acima de 18 anos encaminhados da rede de saúde ou acolhidos por demanda espontânea, que serão avaliados para inserção no tratamento. No local, são realizadas atividades terapêuticas com grupos abertos e fechados, oficinas e assembleias com a participação de usuários e da equipe técnica, composta por cerca de dez profissionais das áreas de psiquiatria, terapia ocupacional, psicologia e enfermaria. Em alguns casos, são realizadas visitas domiciliares, dependendo do grau de complexidade do quadro do usuário.

“A assembleia é um instrumento importante para efetivo funcionamento do CAPS I como um lugar legítimo de controle social dos usuários e familiares, em que todos discutem, avaliam e propõem encaminhamentos para o serviço”, explica a secretária de Saúde, Pâmela Mango. Além disso, continua a secretária, na rotina do CAPS I há também café da manhã e da tarde, e almoço para os pacientes que permanecem no mínimo meio período. “É importante salientar que o espaço da alimentação também é acompanhado pela equipe técnica no sentido de gerar autonomia”, conclui Pâmela.